O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou contrato com o Paraguai e o presidente Jair Bolsonaro quer rever o contrato, sob o argumento de que o acordo prejudica os brasileiros, vez que o país vizinho, que consome 90% de Itaipu, paga valor menor pela energia gerada pela binacional, causando maior encargo para o consumidor brasileiro.
Itaipu tem administração conjunta do Brasil e do Paraguai; todavia, desde o ano de 2009, fim do governo Lula, o Brasil paga mais para consumir energia gerada pela usina, em virtude do acordo entabulado por Lula com o governo paraguaio. Em 2018, em média o Brasil pagou US$ 38,72 por MWh, enquanto o Paraguai, US$ 24,60 MWH.
A defasagem do valor pago pelo Paraguai situa-se no percentual de 30%; aliás, os acordos do ex-presidente possibilitaram a perda de quase R$ 1 bilhão para a Bolívia, originado da venda do denominado “gás rico”, época que Lula afirmou que os países mais ricos têm de ser mais generosos e solidários com as economias menores. Situação pior aconteceu com a ocupação da Petrobrás, na Bolívia, pelo governo Evo Marales que passou todos os campos de produção da empresa brasileira para a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, YPFB, sem reação alguma do governo brasileiro.
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