O desembargador Evandro Stábile foi condenado a seis anos de prisão, pela prática do crime de corrupção, consistente em venda de sentenças; estava preso no Centro de Custódia de Cuiabá, quando o juiz Geraldo Fidelis Neto, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, pediu informações sobre unidade prisional, com condições de receber o desembargador, preocupado com a “garantia de sua integridade física e psicológica; a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária solicitou a manutenção do desembargador no Centro de Custódia, em virtude das “peculiaridades decorrentes do cargo público que ocupava"; o governo requereu que Stábile fosse recambiado para uma cela comum, na mesma unidade, quando a ministra Nancy Andrighi, do STJ, determinou a transferência de Stábile para um presídio comum e já cumpre a pena junto aos presos comuns.
Indaga-se: por que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em 2ª instância a mais de 12 anos e já com outra condenação também de mais de 12 anos, continua no “hotel”, na sede da Polícia Federal, implicando no gasto mensal de mais de R$ 10 mil para os cofres públicos? É privilégio que não é concedido nem a um desembargador, com pena bem menor que a de Lula.
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