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sábado, 4 de maio de 2019

EX-GOVERNADO PAGOU PROPINA AO JUDICIÁRIO

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em depoimento, afirmou que nomeou dois desembargadores do Estado: Marcos André Chut e Sérgio Nogueira de Azevedo, vinculados ao ex-procurador-geral, Marfan Vieira, em troca de arquivamento da investigação da "farra dos guardanapos”, em Paris, em 2009. Empresários e integrantes do governo Cabral foram fotografados com guardanapos na cabeça, em um jantar em Paris. 

Cabral assegurou que pagou propina ao ex-Procurador-geral para merecer proteção judicial e nomeou membros do Ministério Público para desembargador do Tribunal. Marfan diz que o depoimento é contraditório; o desembargador Sérgio Nogueira defende-se alegando que as datas e fatos não batem, enquanto o desembargador Marcos Chut afirma que sua nomeação aconteceu de forma correta. 

Declarou Cabral que o ex-Procurador-geral Cláudio Lopes voto pelo arquivamento de investigação no Conselho Superior do Ministério Públco por corrupção contra Cabral, em troca do compromisso de ele ser nomeado para o cargo. Após empossar, Lopes recebeu R$ 200 mil de Cabral e uma mesada de R$ 150 mil. 

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