O governo ditatorial de Nicolás Maduro e a oposição da Venezuela, comandada pelo presidente interino, Juan Guaidó, abriram novas negociações, na ilha caribenha de Barbados, para solução da grave crise que atravessa o país. Esse primeiro encontro terminou sem anúncio de qualquer acordo, segundo comunicado do ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez. A dificuldade maior reside no destino do ditador; a mediação do encontro cabe a Noruega que viu fracassar igual tentativa realizada em Oslo. Maduro quer a suspensão das sanções internacionais dos Estados Unidos e a oposição reclama eleições presidenciais novas e verificáveis. As dificuldades nas negociações permanecem, pois nem se discutiu sobre a saída de Maduro; por enquanto, é só especulação.
As negociações reiniciaram depois que a comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, publicou relatório denunciando o regime de Nicolás Maduro, responsável pelo assassinato de 6 mil pessoas, desde 2018. É anotado também a tortura de opositores ao regime, repressão à imprensa e o uso de alimentos e água como armas políticas.
Maduro é apoiado somente por Cuba, Rússia e China e o país está isolado na América Latina; resta ao ditador buscar refúgio na República Dominicana ou em Cuba. Enquanto isso comentaristas asseguram que o ditador ganha tempo porque não é sua intenção submeter-se ao voto popular em eleições livres. Os opositores não querem conceder anistia a Maduro que deverá responder pelos crimes cometidos.
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