O período de seca sempre foi propício para proliferar as queimadas no Brasil e em qualquer país do mundo; isso ocorreu recentemente em Portugal, nos Estados Unidos e em outros países. Todavia, a Amazônia, pela particularidade e grandiosidade, desperta maior atenção do mundo; ademais, o presidente Jair Bolsonaro, com o pouco caso dedicado ao ambiente, contribuiu para gerar uma crise internacional.
O presidente da França, Emmanuel Macron, apressadamente e buscando liderança, resolveu levar a questão para ser discutida no G7, integrado pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, neste fim de semana. O pleito do governante francês de pugnar para que a UE não assine o acordo com o Mercosul faz parte do jogo político/comercial e mesquinho, porquanto Macron enfrenta resistência interna, temendo a concorrência do agronegócio brasileiro; além disso, faz um aceno para o eleitorado jovem, os coletos amarelos, que emparedou o presidente e onde ele perdeu liderança. A Alemanha, o Reino Unido e a Espanha já declararam que a proposta do presidente francês em nada ajudará à situação da Amazônia.
Macron já destratou o presidente brasileiro, quando chamou de "racista, homofóbico e destrutivo", além de "mentiroso", daí porque há uma certa animosidade entre os dois governantes. O presidente francês chamou a Amazônia de “nossa casa” e no seu Twitter cometeu gigantesca gafe quando publicou imagem de autoria de um jornalista morto em 2003, como se fosse atual.
Induvidosamente, depois que os países europeus acabaram com suas florestas e construíram imóveis de toda natureza, restam-lhes buscar aconchego no que restou, a Amazônia, mas nem por isso temos o direito de destruir a fonte de oxigênio e biodiversidade. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, atestaram o crescimento das queimadas em relação ao ano passado apesar de a NASA informar que a destruição das matas situa-se na média dos últimos quinze anos; ressalta ainda que os incêndios não são todos eles causados pelo desmatamento, porquanto o calor e a falta de chuvas podem provocar focos espontâneos; diz também que o fogo tem sido a melhor forma para criar as pastagens, daí porque não se conclui que a queima ocorre toda ela na floresta.
O presidente Jair Bolsonaro, depois da grande pressão, assinou uma GLO, Garantia da Lei e da Ordem, para oferecer ao Exército condições para auxiliar no combate às queimadas.
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