O presidente Jair Bolsonaro acaba de criar séria crise na bem aplaudida Polícia Federal, porque mandou exonerar o chefe da Receita Federal no Rio de Janeiro, Mário Dehon, diante da recusa em nomear delegados indicados por familiares de Bolsonaro. Os seis subsecretários da Receita e o próprio diretor-geral prometeram entregar seus cargos caso haja indicações políticas para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, mas por enquanto não houve a anunciada interferência, tendo havido um recuo do presidente.
O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, prometeu não ceder à pressão política com interferência em assuntos internos da corporação. Assegurou que se cedesse no caso Rio, estaria abrindo exceção para outras interferências e publicou Nota, anunciando o nome do delegado que havia escolhido para o Rio; assegurou que a insistência na nomeação forçada de Alexandre Saraiva causaria graves consequências.
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