A juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou diligências no antigo prédio do escritório do advogado José Roberto Batochio; a Polícia Federal, com a presença de um representante da OAB, fez a diligência nas catracas do prédio, onde ficava o escritório de Batochio. A Polícia Federal assegurou que a Odebrecht fez duas entregas de valores em espécie no escritório, em 2012, no valor de R$ 1 milhão.
Na decisão, Hardt defere parte do pedido da Polícia Federal, apesar da manifestação contrária do Ministério Público Federal. Diz a magistrada: "não estão protegidos documentos estranhos ao exercício da advocacia, como relativos ao patrimônio dos investigados e a seu eventual envolvimento em crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro”. Na delação, Palocci declarou que Batochio foi beneficiário de recursos para quitação de serviços advocatícios ao ex-prefeito de Campinas; disse Palocci que o escritório foi usado por um de seus assessores, Branislav Kontic, para receber dinheiro da Odebrecht, destinado ao custeio do Instituto Lula.
O advogado Batochio desmente as afirmações e seu envolvimento no recebimento de valores da Odebrecht para custeio do Instituto Lula.
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