O presidente da República, Jair Bolsonaro, declarou que a aprovação, pelo Senado, do nome de seu filho, Eduardo Bolsonaro, para a embaixada brasileira nos Estados Unidos não está garantida. Assegurou que os números mostram vantagem apertada. O deputado precisa ser sabatinado na Câmara Alta e obter, em votação secreta, mais da metade dos votos dos 81 senadores. A embaixada em Washington é a mais importante de todas em todo o mundo.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Nelson Trad, em levantamento que promoveu na história de todos os embaixadores, constatou apenas 13 nomes de indicados que não eram diplomatas, a exemplo do banqueiro Walther Moreira Salles, embaixador em Washington; Lutero Vargas, no governo João Goulart, nomeado para embaixador em Honduras; Delfim Neto, embaixador em Paris, no governo Geisel; José Aparecido, ex-governador do DF, embaixador em Lisboa, no governo Itamar Franco e, em Roma, no governo Luiz Inácio Lula da Silva; Paes Andrade, ex-deputado, na embaixada em Lisboa e Tildes Santiago, em Cuba, no governo do ex-presidente Lula. Nas buscas, o senador não encontrou um só caso no qual o presidente tenha nomeado seu filho para embaixador.
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