A indicação de Augusto Aras para a Procuradoria-geral da República motivou a renúncia dos dois procuradores do Ministério Público Federal de Sergipe, Ramiro Rockenbach de Almeida e Flávio Pereira da Costa Matias. No pedido, os procuradores afirmam que o novo procurador, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, "não tem legitimidade para comando o MPF”. O Procurador-chefe, Rockenbach, disse que "um PGR indicado assim, independentemente de quem seja, com todo respeito, não tem legitimidade para comandar o MPF e, como penso, não deve ter colaboração para isso, mas sim, resistência, altiva e republicana”.
A Associação Nacional dos Procuradores da República, em Nota, manifestou-se contrária à indicação do Presidente, mesmo porque “interrompe um costume constitucional de quase duas décadas, de respeito à lista tríplice, seguido pelos outros 29 Ministérios Públicos do país". A Nota diz que a escolha constitui um “retrocesso institucional e democrática".
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