O juiz Luiz Antônio Bonat, que assumiu a 13ª Vara Federal, em Curitiba, no início de março, não imprime o mesmo ritmo do ex-juiz Sergio Moro; assim é que, nesses seis meses, Bonat, que conta com uma juíza auxiliar, Gabriela Hardt, proferiu apenas uma sentença na Operação Lava Jato, de sua competência; tramitam, na Vara, 47 ações penais, das quais 16 estão prontas para julgamento. Há dois processos com Bonat, que Moro instruiu, aguardando sentença. O caso do recebimento de um apartamento, em São Bernardo do Campo, como propina da Odebrecht, para o ex-presidente Lula, está pronto para julgamento desde julho/2019. Essa demora é louvada pelos advogados de denunciados, porquanto ganham tempo sem prisão e sem condenação.
Entre 2014 e 2018, Moro proferiu 45 sentenças, uma média de quase uma sentença a cada mês e raras foram as condenações revistas pelos tribunais. Uma sentença de Moro, recentemente, anulada pelo STF, condenação do ex-presidente da Petrobrás, Bendine, mereceu as mais acerbas críticas pelo estapafúrdio entendimento dos três ministros da 2ª Turma. Certamente, o Plenário da Corte, revogará a anulação, comandada pelo ministro Gilmar Mendes.
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