Após o anúncio oficial da vitória do presidente, Evo Morales, no primeiro turno das eleições de domingo passado, o povo saiu às ruas para protestar contra a farsa promovida pelo Tribunal Eleitoral. O trânsito foi bloqueado nas cidades de La Paz, Cochabamba e em Santa Cruz de la Sierra. Novos protestos foram marcados e os caminhoneiros prometem suspender as atividades. Evo Morales permanecerá na presidência até o ano de 2025, quarto mandato consecutivo e ao todo serão 19 anos no poder.
A contagem de votos com mudanças de apuração, nos cinco dias, causou todo o reboliço. O candidato opositor, Mesa, não reconheceu a derrota e assegurou que Morales dá um golpe de Estado. A OEA foi chamada e analisa a situação, mas, anteriormente, o órgão recomendou o segundo turno. Brasil, Estados Unidos, Argentina, Colômbia e a União Europeia, defenderam um segundo turno, caso a OEA não consiga verificar a transparência dos resultados.
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