Salcedo do Partido Socialista |
Os juízes Tomás Quadra-Salcedo, ex-presidente do Conselho de Estado da Espanha, entre 1985/1991, Franco Gallo, ex-presidente da Corte Constitucional da Itália, em 2013, e Giuseppe Tesauro, ex-presidente do Tribunal em 2014, em Carta Aberta "aos colegas magistrados do Supremo Tribunal Federal” afirmam que “a Justiça brasileira não terá credibilidade com Lula preso”.
Os juízes asseguram que a Lava Jato tornou-se partido politico e embasam todas as suas conclusões nas revelações do site The Intercept Brasil, que roubou mensagens dos procuradores e do ex-juiz Sergio Moro. Pedem aos “colegas magistrados do Supremo Tribunal Federal brasileiro que reflitam sobre os vícios dos processos iniciados contra Lula". Dizem mais: “Devido aos procedimentos ilegais e imorais adotados contra o ex-presidente Lula, a justiça brasileira hoje está passando por uma verdadeira crise de credibilidade."
Chega a ser uma asnice a mensagem dos estrangeiros, em nítida apreciação dos julgamentos dos magistrados brasileiros; é interferência que, se o STF, gozasse de prestígio e imparcialidade, certamente não aceitaria tamanha intromissão. Os autores da Carta Aberta não tem conhecimento dos inúmeros processos e investigações contra Lula e seus assessores, as condenações de seus ex-ministros, a exemplo de José Dirceu, dos tesoureiros do PT, a exemplo de Vaccari, da quase destruição da Petrobrás.
Vejamos a origem desses “juízes":
Tomás Quadra-Salcedo, como Gilmar Mendes, saiu da política para tornar-se magistrado; pertence ao Partido Socialista Obrero Español; Franco Gallo foi escolhido presidente da Corte Constitucional poucos meses antes de sua aposentadoria e isso gerou forte controvérsia na Itália; Giuseppe Tesauro também originou-se da política para assumir o cargo de juiz da Corte Constitucional na Itália.
Imaginem se a situação criada por esses políticos estrangeiros fosse ao contrário, ou seja, se três juízes aposentados brasileiros mandassem uma Carta para a Suprema Corte desses países censurando a condenação dos separatistas, na Espanha, ou a prisão perpétua Cesare Battisti, na Itália!
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