Apesar de questionada as gravações do Intercept, a última mensagem publicada pelos jornais, ontem, mostra que o ex-ministro do STF, Teori Zavascki, engavetou dois Habeas Corpus para assegurar a colaboração de executivos da construtora Andrade Gutierrez e de seus funcionários com as investigações sobre corrupção, no ano de 2016. Coube ao ex-Procurador-geral da República, Rodrigo Janot manter o contato com o ministro, relator dos processos da Lava Jato no STF.
Esse contato do ex-Procurador com o ministro foi semelhante ao que aconteceu entre Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro. Isso mostra que conversas entre procurador e juiz ou ministro é comum. Quer-se saber como Gilmar Mendes e outros vão justificar a execração de Moro e o procedimento do ministro da Corte. Os acordos dos executivos da Andrade Gutierrez foram homologados pelo então ministro Zavascki, em abril 2016, e ele faleceu em janeiro/2017; em maio/2016, portanto, depois da homologação do ministro, o então juiz Sergio Moro homologou o acordo de leniência da empreiteira.
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