O Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia declarou ontem, 21/10, antes mesmo da finalização das apurações, a vitória do atual presidente Evo Morales. Às 22.30 h, o novo resultado indicava a vitória de Morales com 46,85% contra 36,74% de Carlos Mesa. Os protestos em vários departamentos do país interromperam a proclamação do resultado final, principalmente, em La Paz, Potosí e Cochabamba. O opositor, Mesa, declarou que não reconhece o resultado e pediu que “uma missão de observadores internacionais possa emitir um pronunciamento, denunciando que houve fraude eleitoral”.
O novo resultado causou surpresa aos bolivianos, porque na noite anterior, já se comemorava o segundo turno, 45,28% para Morales e 38,6% para Mesa, depois de contabilizado 90% dos votos. A alteração deu-se porque houve mudança da contagem rápida, ou seja, resultado anotado nas atas, para voto a voto, mais lenta e apta à fraude. Logo depois, anunciou-se a vitória de Morales, com 95% da apuração voto a voto.
Também pudera: um referendo de 2016 impediu a mudança da Constituição, mas logo depois o Tribunal Constitucional interpretou dispositivo da Constituição que não permite mais de uma reeleição, assegurando que esse entendimento viola direito humano de Morales!
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