Por algumas horas, o Peru teve dois presidentes: Martín Vizcarra, eleito, e a vice-presidente, nomeada pelo Congresso para assumir a presidência; prestou juramento, mas os militares deram sustentação a Vizcarra que está amparado pela Constituição, quando dissolveu o Congresso e convocou novas eleições para janeiro. Mercedes Aráoz renunciou na noite da terça feira. O intrigante disso tudo foi a motivação usada pelo presidente para dissolver o Congresso: não mudar as regras para indicação de magistrados ao Tribunal Constitucional.
Vizcarra diz que houve duas recusas em duas moções de confiança do Congresso para com o presidente: a primeira deu-se em 2017, com o então presidente Pedro Pablo Kuczynski, de quem Vizcarra era vice, e a segunda aconteceu quando os congressistas resolveram nomear magistrados em vez de considerar o pedido de reforma das regras das indicações.
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