O Tribunal de Justiça de São Paulo pretende criar a “cidade judiciária", no centro da cidade; o presidente do Tribunal, Manoel Pereira Calças, assegura que, para a construção dos novos edifícios conectados por meio de túneis, haverá investimento de R$ 1.2 bilhão, mas gerará economia para os cofres públicos, dez anos depois da conclusão da obra. Já foi iniciada a licitação para o projeto executivo do edifício com os 360 gabinetes dos desembargadores, mas medida judicial suspendeu a abertura dos envelopes.
Os túneis prestarão para ligar os gabinetes dos desembargadores com as salas de julgamento dos prédios adjacentes, Palácio da Justiça, que será a sede e os fóruns João Mendes e Hely Lopes Meirelles. Prevê-se mais de oito anos para conclusão das obras. A dificuldade reside na resistência do governador que não está disposto a bancar o projeto do Tribunal, que tem orçamento de R$ 12 bilhões, contando com 360 desembargadores, 2.6 mil magistrados e 43 mil servidores; tramita na Justiça paulista 25% do total de processos de todo o Brasil.
O terreno para construção da cidade judiciária vale em torno de R$ 2 bilhões. Se construído, conforme planejado, o prédio acomodará os desembargadores, os juízes substitutos de 2ª instância e terá duas torres de 31 pavimentos, com 24 andares, térreo e seis subsolos, além de heliponto e o Tribunal deixará de gastar em aluguel R$ 58 milhões e outro tanto em despesas paralelas, anualmente.
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