A presidente interina da Bolívia, Jeanini Añez, assegurou que o ex-presidente Evo Morales, asilado no México, "não está habilitado" a se candidatar a um quarto mandato nas próximas eleições. Ressalvou que o partido de Morales “tem direito de participar das eleições gerais" e aconselhou o partido para que “vá buscando candidato”.
Morales governou a Bolívia por quase 14 anos e tentaria pela quarta vez continuar no poder. Para assegurar esse direito, submeteu ao povo, em 2016, um referendo e a resposta foi não; insatisfeito, buscou, em 2017, o Tribunal Constitucional que lhe garantiu o direito de disputar a eleição, sob o fundamento de que o impedimento significava violação ao "direito do homem”.
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