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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

EVO MORALES RENUNCIA NA BOLÍVIA


Evo Morales não é mais presidente
A OEA, em comunicado à imprensa, assegura que encontrou “manipulações do sistema informático” das eleições que deu a vitória a Evo Morales, na Bolívia. O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu a anulação das eleições e a convocação de novas eleições. 

O comunicado da OEA diz: "Foram encontradas irregularidades, que variam entre muito graves e indícios. Isso leva a equipe técnica auditora a questionar a integridade dos resultados das eleições de 20 de outubro". 

No sábado, o presidente Evo Morales convocou os policiais para acabar com os motins, mas foi rechaçado imediatamente. O candidato derrotado, Carlos Mesa, afirmou que "nada a negociar com Evo Morales" e que a tentativa de golpe anunciada pelo presidente constitui “uma mentira que o governo está tentando passar em nível nacional e internacional". 

O comandante das Forças Armadas do país, general Williams Kaliman, declarou ontem: “Depois de analisar a situação de conflito interno, pedimos ao presidente do Estado que renuncie ao seu mandato presidencial, permitindo a pacificação e manutenção da estabilidade, para o bem de nossa Bolívia". 

Diante da auditoria da OEA, da revolta popular, que causou três mortes e mais de 300 pessoas feridos, dos levantes de policiais e militares, de renúncia de ministros e do presidente da Câmara dos Deputados, além da manifestação do comandante das Forças Armadas, o presidente Evo Morales não teve outra opção e renunciou ao cargo. Pediu refúgio à Argentina. 

O ex-presidente Lula e a presidente do PT hipotecaram solidariedade a Evo Morales, que deixa o governo, depois que a OEA constatou muitas irregularidades graves no último pleito.









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