Evo Morales não é mais presidente |
A OEA, em comunicado à imprensa, assegura que encontrou “manipulações do sistema informático” das eleições que deu a vitória a Evo Morales, na Bolívia. O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu a anulação das eleições e a convocação de novas eleições.
O comunicado da OEA diz: "Foram encontradas irregularidades, que variam entre muito graves e indícios. Isso leva a equipe técnica auditora a questionar a integridade dos resultados das eleições de 20 de outubro".
No sábado, o presidente Evo Morales convocou os policiais para acabar com os motins, mas foi rechaçado imediatamente. O candidato derrotado, Carlos Mesa, afirmou que "nada a negociar com Evo Morales" e que a tentativa de golpe anunciada pelo presidente constitui “uma mentira que o governo está tentando passar em nível nacional e internacional".
O comandante das Forças Armadas do país, general Williams Kaliman, declarou ontem: “Depois de analisar a situação de conflito interno, pedimos ao presidente do Estado que renuncie ao seu mandato presidencial, permitindo a pacificação e manutenção da estabilidade, para o bem de nossa Bolívia".
Diante da auditoria da OEA, da revolta popular, que causou três mortes e mais de 300 pessoas feridos, dos levantes de policiais e militares, de renúncia de ministros e do presidente da Câmara dos Deputados, além da manifestação do comandante das Forças Armadas, o presidente Evo Morales não teve outra opção e renunciou ao cargo. Pediu refúgio à Argentina.
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