A Polícia Federal, no início do mês, fez buscas no apartamento do ministro aposentado Asfor Rocha, nas investigações sobre propinas pagas pela construtora Camargo Corrêa; ontem, a Lava Jato deflagrou nova operação nos escritórios de Rocha em São Paulo e em Brasília, em cumprimento de mandados de busca e apreensão. O Ministério Público que acompanhou a diligência esclareceu que as diligências destinam-se a mostrar “circunstâncias atípicas”, no cumprimento das medidas anteriores.
A primeira diligência não encontrou computadores nas residências dos advogados investigados, “embora ali houvesse impressoras, cabos de rede e de energia e monitores"; registrou-se que "houve formatação de celulares "com apagamento de dados e de outros fatos que denotaram possíveis ações de ocultação de elementos relevantes à apuração". A atuação do ministro aposentado ocorreu, em 2010, quando ele, na presidência do STJ, concedeu liminar, durante o recesso do Judiciário, para suspender ação penal de decorrente da Operação Castelo de Areia.
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