Desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet, a democracia tem sido louvada no Chile, com avanços sociais significativos, daí o motivo pelo qual não se entende a raiva e a violência nos movimentos ocorridos nesses últimos dias. Sabe-se que o país tornou-se o mais desenvolvido da América Latina; os chilenos reduziram a pobreza de 40% da população para apenas 10%. Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o Chile possui os mais altos índices de mobilidade social, em relação a toda a América Latina. O presidente, Sebastian Piñera, no início de outubro, declarou que “em meio a uma América Latina convulsionada, o Chile é um verdadeiro oásis, com uma democracia estável". No final do mês, Piñera voltou à televisão para assegurar: “Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, implacável, que não respeita nada nem ninguém e está disposto a usar a violência e delinquência sem nenhum limite”.
A dificuldade reside em entender o motivo pelo qual a população tem saído às ruas para protestar, inicialmente, contra o aumento no transporte público, depois passou a protestar, por protestar, porquanto o governo resolveu atender a todas as reivindicações, inclusive, alterando toda a composição dos seus auxiliares.
Daí a pergunta, quem comanda os protestos no Chile? porque os protestos violentos no país?
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