O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi indiciado pelo Procurador-geral, Avichai Mandelblit, pela prática dos crimes de suborno, fraude e quebra de confiança. O primeiro ministro nega as acusações e assegura que a investigação foi irregular, porque “eles não estavam atrás da verdade, estavam atrás de mim”. É o primeiro caso de indiciamento de um primeiro ministro, no país, e Netanyahu disse que não irá renunciar ao cargo.
O Procurador vai pedir ao Knesset que retire a imunidade de Netanyahu; as acusações ao primeiro ministro referem-se a tentativas de suborno, mas a lei do país pune os crimes de tentativas, mesmo que não sejam concretizadas, como é o caso. Em pronunciamento, Netanyahu exigiu abertura de investigação oficial contra a polícia e contra a Justiça, especialmente o promotor Shal Niltzan
Manifestantes, ontem, em Tel Aviv, pediram a renúncia do primeiro ministro; o diretor do Partido Trabalhista, Richard Peres declarou que Netanyahu “passou de todos os limites ao ameaçar juízes”.
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