Toffoli bastante confuso em seu voto |
Ninguém entendeu o voto do ministro Dias Toffoli sobre o compartilhamento de relatórios de inteligência com o Ministério Público; antes da sessão, numa decisão estapafúrdia, determinou a remessa de mais de 600 mil relatórios, violando o sigilo bancário e fiscal dos cidadãos, cometendo crime de abuso de autoridade, como bem asseverou a deputada Janaina Paschoal e os três membros do Ministério Público que requereram o impeachment do presidente.
A manifestação de Toffoli, na sessão Plenária do STF, de hoje, foi negação de tudo o que o ministro manifestou anteriormente. Escreveu Toffoli no seu voto:
“Nesse sentido, estou convicto de que os relatório de inteligência disseminados pela UIF não têm por finalidade fornecer um extrato completo de transações de determinado cliente ou conjunto de clientes, mas tão somente a função de chamar atenção para certas transações contraparte ou situações consideradas atípicas ou suspeitas”.
Servidores do Banco Central e da UIF não admitiram o que o ministro falou de que há pressões do Ministério Público Federal e da Polícia Federal para fornecimento de relatórios de inteligência financeira.
A confusão de Toffoli foi tamanha que o ministro Luís Roberto Barroso saiu do julgamento sem entender o voto de seu colega; disse Barroso: “Tem que trazer um professor de javanês".
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