domingo, 26 de janeiro de 2020

ELEIÇÕES NO PERU


O presidente Martins Vizcarra dissolveu o Congresso, em setembro/2018, provocando a eleição de novos parlamentares na data de hoje, 26/01, no Peru. Os eleitos, entretanto, permanecerão no cargo somente até meados de 2021, quando eleições gerais serão realizadas. O presidente usou de dispositivo constitucional, porque, segundo alega, os deputados bloqueavam suas reformas anticorrupção, aprovadas em referendo de 2018. 

O voto é obrigatório no país e estarão em disputa 130 cadeiras, com 21 partidos, e 24.8 milhões de eleitores. As pesquisas apontam 43% de votos brancos e nulos e a explicação é que o país é presidencialista e os eleitores não se animam a votar em parlamentares que mal conhecem. Por outro lado, acredita-se que a Força Popular, partido fugimorismo, deve perder a maioria que tinha na Casa legislativa. O presidente quer acabar com a imunidade parlamentar para casos de corrupção, restrição ao financiamento dos partidos e outros temas. 

Em função do escândalo da Odebrecht, quatro presidentes do Peru estão sendo investigados ou processados: Alejandro Toledo está foragido; Ollanta Humala e PPK, processados e Alan García que se suicidou no ano passado.

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