Bastou a imprensa noticiar sobre a concessão de pensão para filhas de militares, para o Ministério Público do Tribunal de Contas da União iniciar providências para acabar com o benefício, inclusive com declaração do presidente da Câmara dos Deputados. O Procurador disse que é “resquício da prática do patrimonialismo reinante no Brasil”. O Tribunal de Contas da União está avaliando o impacto dos gastos do governo com o pagamento de pensões a filhas de militares.
Nada contra.
Mas, se esse é "resquício da prática do patrimonialismo reinante no Brasil, em afronta aos princípios da igualdade, da moralidade e da economicidade”, indaga-se sobre o que são os benefícios conferidos aos ex-presidentes da República que além da polpuda pensão, ainda tem dois carros à disposição, assessores, motorista e segurança num total de 8 funcionários. Por que e para que esse séquito de gente em torno de um ex-presidente. Admite-se a pensão, mas dois carros e toda essa assessoria?
Será que esse benefício é moral e enquadra-se no quadro de economicidade?
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