A Suprema Corte da Alemanha julgou inconstitucional uma lei de 2015, que punia com três anos de cadeia, além de multa, quem participasse de suicídio de forma "comercial”, incluindo a atividade do médico; com essa decisão permite-se que médicos receitem remédios ou seja admite o suicídio assistido. Uma paciente, em 2017, deslocou-se da Alemanha até a Suiça para morrer, porque não se conseguiu, na Alemanha, prescrição de medicamentos para abreviar-lhe a vida. Esse caso levou a Suprema Corte a se manifestar que "em casos excepcionais, o Estado não pode impedir o acesso de pacientes a produtos que lhes permitam se suicidar de maneira digna e sem dor”.
Pesquisa do Infratest-Dimap mostra que 81% dos alemães aprovam a assistência médica ao suicídio. Holanda, Bélgica, Reino Unido, França, países escandinavos, Itália e Luxemburgo já legalizaram a eutanásia e, recentemente, o legislativo português votou um Projeto de lei denominada de Lei da Eutanásia que ainda depende do Executivo para tornar lei.
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