A juíza Luciene Belan Ferreira Allemand, atendendo a promoção do Ministério Público, suspendeu missas e eventos no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida/SP, por 30 dias. Escreve a magistrada: “Pelo exposto, antecipo os efeitos da tutela, em razão da ameaça de contaminação e disseminação da doença, por se tratar de medida de saúde pública, evitando-se, assim, a exposição de diversas pessoas ao vírus, bem como suas consequências, deferindo a liminar para impedir a realização de quaisquer eventos no Santuário Nacional de Aparecida".
A juíza vestiu a camisa do governador do Rio de Janeiro, que tenta impedir a frequência do povo às praias, mesmo com o uso da força policial; o tiro saiu pela culatra pois o resultado foi que as praias do Rio de Janeiro ficaram lotadas ontem. No caso de Aparecida, certamente, um recurso muda essa decisão, pois o radicalismo está exacerbado nestas e em muitas outras medidas, apesar da seriedade e dos cuidados que se deve ter para evitar a propagação do coronavírus.
Em meio a tudo isso, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, defendeu atenção às recomendações das autoridades para prevenir o coronavírus, mas declarou que há "um verdadeiro terrorismo emocional em cima das pessoas, pois cada um fala uma coisa” e assegurou que não vai fechar nem suspender seus cultos.
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