O advogado Cristiano Caiado de Acioli, que em 2018 foi detido arbitrariamente, por ordem do ministro Ricardo Lewandowski, ingressou com queixa-crime, sob o fundamento de prática do crime de abuso de autoridade. Quando viajava de São Paulo para Brasília, em dezembro/2018, o advogado, em assento vizinho ao ministro, comentou: “Ministro, o Supremo é uma vergonha. Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando vejo vocês". Foi o bastante para Lewandowski ordenar a prisão de Acioli que, ao chegar em Brasília, foi detido pela Polícia Federal que já o esperava; prestou depoimento e após algumas horas no local foi solto.
O ministro justificou a prisão, porque o advogado cometeu o crime de injúria contra o STF; o inquérito aberto por desacato foi arquivado, mas mantido em sigilo até 2020; o presidente do STF, ministro Toffoli, entendeu de abrir outro inquérito contra Acioli, acusando-o de desacato, mas também foi arquivado pelo juiz federal Francisco Codevilla, de Brasília, em 2019. A relatoria do processo aberto pelo advogado cabe à ministra Rosa Weber, mas já se sabe que será arquivado, vez que o corporativismo prevalece na Corte, a exemplo de processos abertos contra o ministro Gilmar Mendes que não prosperaram.
O advogado Cristiano promete levar o caso aos órgãos internacionais de violação de Direitos Humanos, se a ministra não aplicar a lei.
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