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domingo, 19 de abril de 2020

ADVOGADOS QUESTIONAM CONDUTA DE PRESIDENTE

Desde que assumiu a presidência da OAB, o bel Felipe Santa Cruz, que não se elegeu a vereador pelo PT, no Rio, já se envolveu em vários incidentes com advogados, juízes e até com o presidente da República; seu histórico não contribui para enaltecer o conceito da entidade, mas, pelo contrário, a diminui. Tratou o ministro Sergio Moro de chefe de quadrilha, depois pediu desculpas e alegou que não teve a intenção de caluniar o ministro; em maio, um grupo de advogados chegou a colher assinaturas para pedir o impeachment do presidente, Felipe Santa Cruz, que, nas redes sociais, em resposta a acusação do presidente Bolsonaro, declarou: “Pelo menos eu sei quem é meu pai. Os filhos da puta não costumam saber...". Certa feita disse que “quem apoia o governo Bolsonaro tem desvio de caráter"; noutra oportunidade xingou uma advogada de “filha da puta"; tratou o juiz Marcelo Bretas como "vedete”.

Os presidentes da OAB/MS e OAB/RS insurgiram-se contra a manifestação do presidente da OAB, apesar de reconhecer a agressão de Bolsonaro; censuraram também as críticas ao ministro Moro; a Associação dos Advogados e Estagiários do Rio de Janeiro, em Mandado de Segurança, pediram o afastamento do irrequieto Santa Cruz; outro pedido, formulado por 102 advogados, também para afastar o presidente, foi negado pelo juiz da 3ª Vara Federal do Distrito Federal.

Todo o desentendimento de Santa Cruz com o presidente Bolsonaro originou-se com sua demissão de advogado da Petrobras, sem licitação, de onde retirava verdadeira fortuna como honorários, fruto da política devastadora do PT.

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