O ministro Abraham Weintraub, da Educação, repetiu a acusação atrevida do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, associando a China, como culpada pela pandemia do coronavírus; o ministro foi até sarcástico, quando usou Cebolinha para fazer "gozação" com o governo chinês. Para serenar os ânimos, o presidente Jair Bolsonaro telefonou para o presidente da China para reafirmar os laços de amizade entre as duas nações, por ocasião do desrespeito de seu filho ao povo chinês.
O embaixador, mais uma vez, respondeu à altura:
“Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil.
O lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude.
"Instamos que alguns indivíduos do Brasil corrijam imediatamente os seus erros cometidos e parem com acusações infundadas contra a China" e terminou pedindo ao governo brasileiro “declaração oficial" “sobre as palavras feitas pelo ministro da educação,...".
Após tudo isso, ontem, segunda feira, o Ministro negou racismo, mas atacou o governo chinês, assegurando que o país não forneceu informações sobre a pandemia do novo coronavírus; e mais: condicionou pedido de desculpa pela agressão à venda de respiradores e equipamentos de proteção individual, como máscaras. O ministro terminou apagando as insinuações desferidas contra a China.
O filho do presidente e o ministro seguem a orientação do presidente Donald Trump, acusando o governo chinês de esconder informações sobre a doença.
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