Protestos em Hong Kong |
Os protestos pró-democracia em Hong Kong iniciaram-se em junho/2109 e arrefeceram depois do coronavírus; a polícia do país prendeu ontem 15 ativistas; entre os presos, acusados de promoverem reuniões em assembleias ilegais, estão o fundador do Partido Democrata, Martins Lee, 81 anos, Jimmy Lai, 71 anos, e a advogada Margaret Ng, 72 anos, segundo noticiou a imprensa; foram detidos também o parlamentar Leung Yin-chung, mais nove ex-legisladores, incluindo Lee Cheuk-yan e Yeung Sum, ativistas veteranos dos movimentos.
Os protestos direcionavam-se contra o projeto que permitia o envio de suspeitos para julgamento na China continental, porque tribunais mais severos e sem muito apego às leis, quando se trata de pessoas de Hong Kong. A legisladora democrata Claudia Ho, que não foi presa, assegurou que o governo, sob comando de Carrie Lam, está tentando introduzir o terror na cidade; afirmou que estão impondo o medo, principalmente, em virtude das eleições de setembro próximo, quando os democratas esperam recuperar o poder de veto na assembleia de Hong Kong. Martin Lee, liberado sob fiança, proclamou: “Estou orgulhoso de ter a chance de percorrer nosso caminho da democracia com os excelentes jovens de Hong Kong.
Desde que iniciaram os protestos foram presos 7.800 pessoas e as penas de prisão para quem se envolve em protestos chega a alcançar dez anos. Não se sabe quantos desses foram liberados. Um juiz de Hong Kong defende a democracia e declarou que o Partido Comunista de Pequim quer interferir no sistema de Hong Kong.
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