O ministro Celso de Mello, do STF, determinou abertura de inquérito para apurar declarações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de que o Presidente trocaria o diretor-geral da Polícia Federal, porque queria acesso a inquéritos que tramitam no órgão. O ministro atendeu ao pedido do Procurador-geral da República, Augusto Aras. Na decisão, o ministro assegura que as declarações de Moro têm relação com o exercício do cargo, possibilitando assim a investigação de Bolsonaro.
O inquérito será iniciado com a colheita de provas e, certamente, o ex-ministro será intimado para comprovar as afirmações e poderá haver quebra de sigilos telefônicos, porque o Presidente nega ter tentado interferir na Polícia Federal.
Por outro lado, o presidente acabou nomeando André Mendonça, advogado-geral da União para o Ministério da Justiça e manteve o nome de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal. Bolsonaro atendeu a ponderação de seus auxiliares para modificar sua pretensão de nomear Jorge Oliveira, mas não aceitou argumentos para nomear o diretor-geral da Polícia Federal.
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