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domingo, 31 de maio de 2020

CINCO DIAS CONTRA O RACISMO

Policial, Floyd e protestos
Ontem, foi mais um dia de revolta e protestos nos Estados pelo selvagem crime cometido pelo policial americano, Derek Chauvin, contra um negro desarmado, George Floyd, em Minneapolis, na segunda feira, 25/05; desde o dia seguinte ao assassinato frio de Floyd, o povo, negros e brancos, saíram às ruas para protestar; o presidente Donal Trump não agradou, quando ameaçou colocar a Guarda Nacional para atirar nos manifestantes; já se contabiliza a morte de um rapaz de 19 anos, um homem e um agente federal, além de centenas de feridos e prisões.

As manifestações ocorreram em mais de 30 cidades americanas, das quais oito decretaram o toque de recolher, porque tem-se constatado abusos como incêndio em carros, saques e outras práticas de infiltrados no movimento que sempre foi pacífico dos negros. Entre as cidades com toque de recolher aponta-se Los Angeles, Miami, Atlanta, Chicago e Filadélfia, segundo noticiou a rede de televisão CNN. Dentre os cartazes dos manifestantes destaca-se um, em Detroit, no Michigan, com a mensagem Black lives matter (pessoas negras importam). Milhares de pessoas participaram das manifestações, que chegaram às imediações da Casa Branca.

George Floyd morreu, depois de sufocado por um policial, que pisou no seu pescoço e manteve por mais de 8 minutos, não se sensibilizando com o grito de Floyd dizendo que não conseguia respirar. Interessante é que a Polícia prende Chauvin, o policial, e tipifica seu crime como culposo, ou seja, sem a intenção de matar.

Não fosse o video, gravado por acaso por um jovem que passava pelo local, o policial não receberia punição alguma e não haveria protestos nem manifestantes nas ruas do país; como aliás, tem acontecido com certa frequência nos Estados Unidos, governado por um racista.

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