A ministra aposentada do STJ, Eliana Calmon, que também foi convidada para integrar a chapa de Jair Bolsonaro, em 2018, como vice-presidente, teceu críticas ao atual presidente da República. Em entrevista à rádio Sociedade, em Salvador, declarou Calmon: “Fico preocupada pois o presidente foi muito cobrado, houve uma resistência sistemática, em não querer conversar com o Congresso, e ele ficou refém do ponto de vista econômico. Isso trancou todas as possibilidades do Paulo Guedes. Houve resistência da maioria da imprensa. Isso fez com que ele se desequilibrasse, ele está emocionalmente desequilibrado".
A ex-corregedora diz que no ponto onde chegou está difícil ele recuperar o desequilíbrio emocional; afirmou que Bolsonaro está buscando apoio a qualquer preço e está caindo nos braços do centrão que “nós conhecemos eles (centrão) das páginas policiais."
Sobre o desentendimento com o ex-ministro da Justiça, Eliana afirma que “Moro quis se resguardar em participações do presidente em situações que não eram permitidas”; acrescenta Eliana: “Onde teríamos um combate a corrupção, que foi mostrada pela Lava-Jato. Deu-se o aval nesta política direcionada com a chegada do ex-juiz Sergio Moro. Foi percebido que ele foi boicotado pelo próprio presidente e não conseguiu avançar".
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