Além das investigações sobre os divulgadores de notícias falsas, atingindo o STF e o Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União busca as fontes do financiamento dessas atividades ilegais. O subprocurador-geral do Tribunal, Lucas Furtado, protocolou representação na Corte de Contas para investigar a ação de servidores e se são financiados por recursos públicos. Furtado classifica o "gabinete do ódio" como uma Parceria Público Privada, usando recursos públicos e de empresas privadas. Na petição, o subprocurador "pede que sejam identificados os integrantes do governo que compõem o "gabinete do ódio" e, comprovadas as ilegalidades, que sejam punidos administrativamente e devolvam aos cofres públicos recursos usados para disseminar notícias falsas".
O jornal Estado de São Paulo informa que "o gabinete do ódio" está instalado na estrutura do gabinete do presidente Jair Bolsonaro, dispondo de 23 servidores; para o ministro Alexandre de Moraes, de conformidade com despacho no inquérito que preside sobre fake news, o “gabinete do ódio" é uma "associação criminosa". Além dessa investigação, o Congresso Nacional, através de uma CPI investiga as notícias falsas, no âmbito do governo. O inquérito presidido pelo ministro Moraes, certamente, descobrirá a participação efetiva do vereador Carlos Bolsonaro, o "02", na liderança desse grupo.
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