O ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, afirmou que a política era como uma nuvem: “você olha e ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou".
Essa expressão serve para trazer dois fatos na política nacional nos últimos anos e mostrar como os políticos e os cidadãos mudam de posicionamento a depender dos atores. A ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro da Casa Civil; os protestos foram generalizados e o STF, através de voto do ministro Gilmar Mendes impediu fosse feita a nomeação. Sem dúvida a ex-presidente visava livrar Lula da cadeia.
E agora o que acontece: o presidente atual, que combate todos os atos praticados por Lula e por Dilma, para livrar seu ex-ministro da Educação, nomeia Weintraub para o Banco Mundial nos Estados Unidos. Falta competência e espírito administrativo ao ex-ministro que é classificado como o pior condutor da Educação, em todos os tempos, no Brasil.
Mas, o que houve, será que Dilma errou em servir de um posto na República para evitar cadeia para Lula e Bolsonaro acertou indicando seu ex-ministro para evitar cadeia a um posto fora do país? E o pior é que o atual presidente ajudou para a fuga de um ministro que criou problemas no nível nacional e internacional. Enquanto destratava os ministros, comparecia a comícios, onde os participantes gritavam pela implantação da ditadura, pela edição do AI-5 e, no nível internacional, insultou e maltratou os chineses, forte aliado comercial do Brasil.
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