Manifestantes em Brasília |
Ontem, um grupo pró-democracia e antifascista defrontou com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em plena Av. Paulista, em São Paulo. A Polícia interveio e atirou bombas de gás para dispersar a manifestação, no centro comercial de São Paulo. Parte dos manifestantes portava faixas com a inscrição de "somos democracia”, vestiam-se de preto e usavam máscaras para proteção do virus; a torcida do Corinthians, Gaviões da Fiel, além de torcedores do Palmeiras e do Santos participaram dos protestos. Eles gritavam "doutor, eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano”.
Pouco adiante, na mesma Avenida, outro grupo pró-Jair Bolsonaro, vestindo verde e amarelo, realizava um ato em frente à sede da Federação das Indústrias de São Paulo. O encontro entre os dois grupos deu-se em frente ao Masp. Tudo transcorria calmamente, quando houve o entrevero, com uso de pedras contra os policiais. Alguns foram conduzidos à delegacia de polícia. No Rio de Janeiro, torcedores da Democracia Rubro-Negra, em Belo Horizonte, também manifestaram contra o presidente.
Em Brasília, no sábado, a ação dos apoiadores do presidente tornou-se mais grave, porque a ativista Sata Winter, investigada pela Polícia Federal, liderou um grupo, usando tochas e mascaras, semelhante aos movimentos da Ku Klux Klan, seita supremacista branca, responsável por atos violentos contra os negros nos Estados Unidos em 2017.
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