A EcoHealth Alliance, organização internacional, localizada em Nova York, que se dedica a estudar doenças originadas da fauna selvagem, juntamente com o Instituto de Virologia de Wuhan, na China, analisaram os morcegos, como responsáveis pelo coronavírus; afirmaram os especialistas que “o sudoeste da China é um centro de diversificação desses vírus". Eles tentam antecipar aos 500 mil vírus desconhecidos, que circulam entre os animais, e podem afetar os homens. A situação agrava-se, porque os chineses têm o hábito de caçar e comer morcegos. Os estudiosos afirmam que a humanidade poderá sofrer um novo ataque da família do Sars-Cov, pois foram encontrados centenas de novos coronavírus nos morcegos da China.
O problema é que a EcoHealth Alliance não goza de simpatia com o governo de Donald Trump, porque a organização colabora com o Instituto de Virologia de Wuhan, a quem o mandatário americano acusa, sem uma única prova, de ter fabricado o SARS-CoV-2, em seus laboratórios. Trump que já abandonou a Organização Mundial de Saúde, ameaça deixar a EcoHealth e cortar toda ajuda a esta entidade. Todavia, os cientistas entendem que “os benefícios que os morcegos oferecem aos ecossistemas são, de longe, muito maiores que os possíveis riscos: polinizam as plantas, controlam as pragas agrícolas e comem toneladas de mosquitos que nos transmitem doenças como a malária, a dengue e o zika".
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