O presidente Donald Trump, em entrevista na Casa Branca, citou o Brasil entre os países que passam por “dificuldades” no combate ao coronavírus. Declarou Trump: "Fechamos nosso país. Salvamos, possivelmente, 2 milhões, 2.5 milhões de vidas. Poderia ser só um milhão de vidas, acho que não menos que isso. Mas se considerarmos que estamos em 105 mil hoje em dia, o número de vítimas seria pelo menos 10 vezes maior. É o que se acredita como mínimo se fizéssemos (imunidade de) rebanho”. Prosseguiu o presidente: "Se você olhar para o Brasil, eles estão num momento bem difícil. E, falando nisso, continuam falando da Suécia. Voltou a assombrar a Suécia. A Suécia também está passando por dificuldades terríveis. Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas".
O presidente procura justificar seu descuido e resistência em seguir as regras da Organização Mundial da Saúde para o combate ao coronavírus; desentendeu-se com especialistas em infectologia, indicou medicamentos, sem ser médico; nos Estados Unidos já morreram mais de 108 mil pessoas e não 105 mil como anotou o presidente; país nenhum teve tantas mortes. Trump abandonou a OMS, alegando que seus técnicos não ajudaram os Estados Unidos, além de acusar a China de ser responsável pela propagação do Covid-19, quando se sabe que foram originados de animais, portadores do vírus.
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