O juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, competente para julgar os processos da Lava Jato, recebeu mais uma denúncia contra o empresário Humberto do Amaral Carrilho, da Dislub Equador, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A acusação é de que ele pagou R$ 1,7 milhão, em propina, ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa que lhe concedeu um contrato da estatal no valor de 265,5 milhões.
Bonat tem-se dedicado ao recebimento de denúncias e prolatou durante esses dois anos apenas três sentenças: condenou Celso Araripe, ex-gerente da Petrobras, Paulo Sérgio Borghossian; em outra oportunidade condenou Aldemir Bendine, que já tinha sido condenado por Moro, mas os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski inventaram a regra de réus manifestarem depois dos delatores nas alegações, anularam o processo somente para inverter as alegações; e a primeira sentença proferida que condenou o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. E só, em quase três anos, três sentenças; enquanto isso, o processo contra o ex-presidente Lula está aguardando sentença desde que Bonat assumiu a Vara.
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