A estratégia digital do presidente Jair Bolsonaro está sustentada no filho e vereador Carlos Bolsonaro e em Tércio Arnaud Tomaz, que de secretário parlamentar pulou para assessor especial da presidência, percebendo o salário de R$ 14 mil. Tomaz especializou-se em soltar desinformação pró-Bolsonaro na internet e sua conta no Facebook e no Instagran foi uma das 88 suspensas na apuração da empresa. A medida foi tomada por infração às regras de conduta das redes sociais. Essa providência alcançou também os Estados Unidos, Canadá, Equador e Ucrânia, promovida pela Laboratório Forense Digital. Também o WhatsApp cortou contas de pessoas vinculadas ao PT, pela mesma motivação, disparo de mensagens em massa.
Tomaz, juntamente com José Matheus Sales Gomes e Mateus Muniz, sob liderança de Carlos, o 03, participam do denominado “gabinete do ódio" e agridem reputações de todas pessoas que se manifestam contra as ideias do presidente Bolsonaro. Ele era administrador do perfil "Bolsonaro opressor 2.0", hoje extinto, mas que se destinava a traçar a imagem do então deputado federal em pessoa humilde. A eficiente estratégia, agora desbaratada, do presidente está também sob investigação do STF, em inquérito de fake News, e de uma Comissão na Câmara dos Deputados. Ademais, a chapa eleita em 2018, Jair Bolsonaro/Mourão apura o envio ilegal de mensagens em massa.
O presidente Bolsonaro, em quarentena, protestou: “Vemos que o Facebook derrubou páginas em todo o mundo. No Brasil, sobrou prá quem está do meu lado, prá quem é simpático à minha pessoa. A esquerda fica posando de moralista, mas olha aqui, blog me associando ao nazismo. Bolsonaro decapitado. Ninguém fala em derrubar essas páginas." A auditoria constatou que Bolsonaro é responsável pela "página @bolsonaronewss, que atacava adversários políticos", a exemplo de João Doria, Wilson Witzel, Sergio Moro e outros.
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