O Tribunal de Justiça da Bahia determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscais do promotor Everaldo Yunes, da 7ª Promotoria de Camaçari, e de sua esposa, advogada Fernanda Manheta Marques. Eles são acusados de cobrar valores da empresária Adriana Almeida da Anunciação da Cunha para arquivamento de inquérito. A advogada foi contratada por Anunciação em 2015 para atuar na defesa de ação penal, fixados os honorários em R$ 30 mil; o pagamento foi creditado na conta do esposo da advogada, promotor Everaldo.
Nova denúncia, assinada pelo promotor Everaldo, contra a empresária em 2016 e celebrado contrato com a mesma advogada; com a promessa de arquivamento da denúncia a empresária suspendeu os pagamentos. O caso teve como relator o desembargador Antonio Cunha Cavalcanti e na decisão ele escreveu que há “indícios de que a atuação do Promotor de Justiça investigado, única e exclusivamente, em razão da ausência de pagamentos de maior monta supostamente devidos por A.A.D.A.D.C a sua esposa e Advogada, F.M.M.”. Assim, foi quebrado os sigilos bancários e fiscais dos acusados.
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