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domingo, 16 de agosto de 2020

BIELORRUSSIA NÃO ACEITA RESULTADO DA ELEIÇÃO

O presidente Alexander Lukashenko, que está no cargo desde 1994, na Bielorrussia, Europa, enfrenta protestos sucessivos do povo contra o autoritarismo imposto no seu governo. Pelo menos 33 cidades do país mantem movimentos contra o presidente. Já foram presas em torno de 6 mil pessoas e os protestos continuam. As últimas eleições deram a Lukashenko uma votação de 80%, mas ninguém acredita nesse número e atribui fraude no pleito.

A candidata contra o sistema, Svetlana Tikhanouskaya, nos comícios, contava com forte apoio popular, mas na contagem dos votos obteve apenas 10%, causando indignação dos eleitores. Tkhanoovskaya, 37 anos, é esposa de um dos candidatos que não pode levar seu nome às urnas e teve de refugiar-se na Lituânia para não ser preso. Ademais, alguns candidatos foram impedidos de concorrer, terminaram exilados ou presos pelo sistema ditatorial de Lukashenko.

O movimento conta com apoio das mulheres, que entregam flores aos policiais, dos trabalhadores, fazendo greves, dos jovens e dos adultos, participando dos protestos.

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