O ministro Humberto Martins, corregedor nacional de Justiça, através de ofício determinou que a Corregedoria-geral da Justiça do Paraná, abra Pedido de Providências contra a juíza Inês Marchalek Zapelon, da 1ª Vara Criminal de Curitiba. A magistrada na decisão escreveu: "Sobre sua conduta social, nada se sabe. Seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta os delitos e o seu comportamento, juntamente com os demais, causavam o desassossego e a desesperança da população, pelo que deve ser valorada negativamente”.
O ministro cita Nota pública da Defensoria Pública do Estado do Paraná na qual se mostra "estarrecimento e inconformismo com a expressão usada na sentença. A juíza nega que tenha condenado o réu em razão da cor e pediu desculpas “se de alguma forma, em razão da interpretação do trecho específico da sentença, ofendi a alguém”.
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