Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, da 2ª Turma do STF, iniciaram ao desmonte da Operação Lava Jato; conseguiram, ontem, anular uma das primeiras sentenças do ex-juiz Sergio Moro, que condenou o doleiro Paulo Roberto Krug. O relator ministro Edson Fachin e a ministra Cármen Lúcia votaram para manter a condenação, mas os desmontadores da Lava Jato entenderam que o então magistrado não podia juntar documentos aos autos e pecou pela quebra da imparcialidade. Houve empate, com a ausência do ministro Celso de Mello, favorecendo ao réu.
É o prenúncio para anulação de políticos e empresários influentes, a exemplo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sessão o ministro Lewandowski disse que “coisas muitas estranhas aconteceram em Curitiba, naquela Vara Federal", enquanto Mendes assegurou que Moro "atuou verdadeiramente como um parceiro do órgão de acusação na produção de provas que seriam posteriormente utilizadas nos autos da ação".
Esses são os argumentos que os dois ministros passarão a usar, visando anular as condenações de pessoas influentes na Lava Jato. Esses dois ministros servem-se de reportagens do site The Intercept Brasil para buscar impedimento ou suspeição do ex-juiz Sergio Moro, responsável pela interrupção de absolvição de empresários e políticos, maiores corruptos descobertos pela Operação. Tudo isso deu-se em Agravo Regimental, face a decisão monocrática que negou seguimento a recurso ordinário em Habeas Corups, interposto contra acórdão proferido no STJ
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