A Operação Lava Jato atravessa momentos tempestuosos, porque a movimentação do Procurador-geral da República, Augusto Aras, incentivou os políticos de esquerda, do centrão e bolsonaristas a questionar todo o sistema, responsável pelo desmantelamento da maior corrupção do mundo. O pontapé inicial foi dado por Aras, quando buscou exclusividade para uso de provas e suspender a independência dos procuradores da força-tarefa. Esse ato mereceu elogios do PT e de vários políticos envolvidos com a prática do crime de corrupção.
Depois da ação do Procurador, seguiu-se a decisão de dois ministros do STF, comprovadamente contra a Operação, para atrasar a prolação de sentença em processo que há mais de ano está paralisado por conta de requerimentos infundados dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; na sequência, o senador Flávio Bolsonaro elogiou o Procurador e criticou a Lava Jato, enquanto bolsonaristas atacam o ex-juiz Sergio Moro e a Operação. O centrão defende sua própria pele, porque tem muitos líderes envolvidos em investigações de corrupção.
O objetivo maior do Procurador-geral da República situa-se em punir o líder da Lava Jato, Procurador Deltan Dallagnol; com esse objetivo, através de um processo que tramita no Conselho Nacional do Ministério Público, pode conduzir à saída de Dallagnol da coordenação da força-tarefa, em Curitiba. Ainda há a investida do ministro Gilmar Mendes, por meio de suspeição de Moro no processo do tríplex de Guarujá.
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