O "presidente" da Bielorrussia, Alexander Lukashenko, que governa o país desde 1994, enfrenta a maior rebelião, mais de 100 mil pessoas nas ruas, desde que assumiu o governo, após as últimas eleições de agosto. Os países limítrofes, Lituânia, Letônia e Polônia pedem novas eleições, além de a União Europeia não reconhecer o resultado do pleito, mas o presidente não se dispõe a aceitar ao grito popular. Muitas mortes e prisões estão acontecendo no país, que conta com apoio do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Na cidade de Brest, os populares exigiam a libertação dos presos pelas manifestações contra o presidente; os presos foram liberados. Os ativistas dizem que há 80 pessoas desaparecidas. A candidata Svetlana Tikhanovskaia, que obteve apenas 10% dos votos, contra 80% do “ditador”, teve de exilar na Lituânia para não ser presa; ela pede o fim da violência policial. Lukashenko diz que não entrega o país nem morto.
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