A Argélia conseguiu sua independência da França em 1962; está na África do Norte, cuja capital é Argel. Os argelinos enfrentaram dura luta contra a resistência dos colonos franceses, que dominavam as melhores terras do país. A luta pela independência foi capitaneada pela Frente de Libertação Nacional. O país tem população de 43.715.585 de pessoas e área territorial de 2.381.741 quilômetros quadrados o que torna o mais extenso do continente africano. A organização administrativa da Argélia é dividida em 48 vileiates e as maiores e mais populosas cidades são Argel, a capital, Oran e Constantina.
Fato interessante é que as mulheres compõem 70% dos advogados e 60% dos juízes, além de prevalecerem no campo da medicina. A maioria dos argelinos identificam-se como árabes. São línguas oficiais o berbere e o árabe padrão, apesar de o francês ser bastante utilizado, até mesmo nos meios governamentais. A religião é o islã, praticado por 98% da população.
Os políticos têm pouca influência nos destinos do país, porque quem manda é um grupo de “décideurs”, formado por civis e militares, que não são eleitos; eles definem até mesmo quem será o próximo presidente. O chefe de Estado, do Exército, do Conselho de Ministros e do Conselho de Alta Segurança é o presidente da Argélia, eleito para cinco anos, podendo ser reeleito indefinidamente. A Assembleia Nacional Popular é composta por 462 membros eleitos pelo povo para mandato de cinco anos, enquanto a Câmara Alta, denominada de Conselho da Nação tem 144 membros com mandatos de seis anos, dos quais 96 são escolhidos por membros das assembleias locais e 48 são nomeados pelo presidente. A última eleição para escolha dos parlamentares aconteceu em maio/2012. O atual presidente, Abdelaziz Bousteflika está no comando do cargo desde o ano de 1.999.
Na economia, a Argélia é totalmente dirigida pelo Estado e não se efetivou privatização de indústrias estatais, mas, pelo contrário, foram impostas restrições às importações e vinculação do capital estrangeiro no país. A indústria no setor de hidrocarbonetos situa-se como grande sustentação da economia da Argélia.
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