domingo, 30 de agosto de 2020

PROCURADORIA GOVERNADOR E DESEMBARGADOR

A Procuradoria-geral da República denunciou o governador do Estado do Rio de Janeiro, além de auxiliares e outras pessoas; o ministro Benedito Gonçalves do STJ, relator da Operação Placebo, negou a prisão requerida do governador do Rio, mas determinou seu afastamento, expediu mandados de prisão, além de 72 mandados de busca e apreensão em seis Estados e no Distrito Federal. A denúncia acusa o desembargador Marcos Pinto da Cruz, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, de cooptar o governado Wilson Witzel e o presidente do PSC, Pastor Everaldo, preso.

A Procuradoria alega que o governador “estruturou-se uma organização criminosa, dividida em três grupos que disputavam o poder mediante o pagamento de propinas a agentes públicos". Na denúncia, assegura-se que foram loteadas pastas do governo, a exemplo da Secretaria de Saúde; diz que foi criada uma “caixinha da propina” para arrecadar os recursos. É o sexto governador do Rio investigado pela prática da corrupção; desses cinco foram presos. 

O presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos comemoraram o afastamento do governador do Rio de Janeiro. Wistzel criticou o presidente sob o fundameento de que a família Bolsonaro tem interesses, além de políticos, no Estado; a preocupação é controlar a polícia e o Ministério Público, visando proteger os filhos Flávio, investigado no caso da rachadinha e Carlos, na contratação de funcionários fantasmas.

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