Quase 200 mil pessoas participaram, no domingo, de protestos contra o governo do "ditador” Alexandr Lukachenko; apesar do aumento de policiais nas ruas, da prisão de mais de 100 pessoas, o povo não se intimidou e fizeram a manifestação que já se repete há mais de 20 dias. A passeata de domingo percorreu todo o centro da capital, Minsk, e dirigiu-se ao palácio presidencial, mas foram impedidas da invasão. Em outras cidades da Bielorrussia os protestos acontecem. O outro “ditador” da Rússia, Vladimir Putin reclama da Europa a não interferência nos assuntos da Bielorrussia, porque área de sua atuação.
A assessoria de imprensa do próprio governo publicou, na rede social, foto do "ditador” com coletes à prova de balas, exibindo uma submetralhadora nas mãos. O governo promete reforma constitucional, mas o povo quer anulação da eleição de 9 de agosto que anotou 80% dos votos para Lukachenko, em visível fraude. A candidata, Svetlana Tikhanovskaia, exilada na Lituânia, que segundo os números do governo, obteve só 10%, apesar do apoio popular, ainda não conseguiu negociar transição. A União Europeia não reconheceu o resultado da eleição.
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