domingo, 27 de setembro de 2020

PLATAFORMA DE TRUMP E BOLSONARO

As redes sociais foram "inventadas" para estimular entre as pessoas o debate e para aproximá-las. Todavia, esse objetivo não tem sido alcançado, como se projetou, porquanto muitos cidadãos usam as redes sociais com as mais variadas pretensões, inclusive de natureza criminal. É o que ocorre, por exemplo, com a fraude ou com os crimes praticados contra crianças. Dentre as plataformas, as mais usadas são o Facebook e o Twitter. As irreverências tem crescido de tal natureza que as redes passaram a tomar providências, censurando e até bloqueando muitos adeptos. Dentre estes, merecem destaque o presidente Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro. Tanto para um quanto para o outro, referidas redes sociais promoveu cortes e impedimento de publicações de algumas mensagens. É grande o número de adeptos dessas autoridades que tiveram seus perfis bloqueados, inclusive por determinação da Justiça. 

Apareceu, em 2018, uma nova rede "Parler", com a publicidade de que é garantida a liberdade de expressão. Os apoiadores do presidente Trump migraram em massa para esta nova plataforma, o mesmo ocorrendo com os apoiadores do presidente Bolsonaro. Para a nova rede foram o guru do presidente Olavo de Carvalho, dois filhos do presidente e muitos apoiadores, inclusive aqueles que tiveram seus perfis bloqueados. O "Parler" cresceu com essas migrações, mas nada para aproximar do Facebook, com 3 bilhões de usuários ou o Twitter, com 330 milhões. Juntando os seguidores dos dois presidentes e mais os usuários que buscam a permissividade como caminho, o total de usuários do "Parler" não passa de 330 milhões de pessoas.  Já é um bom número para acomodar os inquietos que buscam denegrir as imagens das pessoas de bem.

Camaçari/Guarajuba, 26 de setembro de 2020.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.    

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